"Seria preciso que, um dia, o verdadeiro retrato de alguém aflorasse, como uma pintura sobreposta aos traços do rosto, apenas acentuando o que lá estava - mas o bastante para causar desconforto - para causar o cancelamento da encomenda. Só então chegaria o momento de pintar para revelar, não para esconder, um auto-retrato. Contemplação, introspecção, arqueologia. Haverá o retrato de mostrar este rosto?"
PEIXOTO, Nelson Brissac. Paisagens Urbanas. São Paulo: Editora Senac, 1996, p.54
Nenhum comentário:
Postar um comentário